quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Slides - Filosofia Medieval

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Texto - Filosofia Medieval

Colégio estadual Visconde de Bom Retiro
Mateus, Daniel, Natieli e Gabriela
27N

Filosofia Medieval

  A filosofia medieval, começou no século VIII, durante esse tempo, houve muitos pensadores. Ficou marcada também pelo domínio da igreja Romana sobre a Europa, organizavam as cruzada e coroavam reis.
  A escolástica foi a disciplina lecionada nas escolas medievais, o trivio que era gramática, retórica  e dialética, e o quadrívio, aritmética, geometria, astronomia e música. Todo esse método na verdade, procurava respostas que justificassem a fé na doutrina ensinada pelo clero.
  Este tipo de escola, foi do século IX até XVI, que foi aonde a filosofia medieval começou a perder força. No começo eles davam as aulas nas catedrais, depois elas foram parar nas universidades.
  Os estudantes dessa época tentavam equilibrar as idéias platônicas com há natureza espirítual, seu método de ensino era que o mestre no caso professor, era quem mantinha a primeira palavra, mas os alunos tinham o direito e dever de debater com seu mestre.
  A escolástica foi muito influênciada pela Bíblia, pelos padres e filósofos, e escritores do cristianismo, que dominavam a santidade e a fé.
  Conhecidos como "padres da igreja" (patrística) os grandes homens da Igreja, no sentido de que foram eles que firmaram os conceitos da nossa fé, e, de certa forma foram responsáveis pelo que chamamos hoje de Tradição da Igreja. Defenderam e formularam a fé, a liturgia, a catequese, a moral, a disciplina, os costumes e os dogmas cristãos.
  Esses exemplos da fé e da Igreja, souberam mostrar para sempre o que Jesus nos deixou através dos Apóstolos. Eles foram obrigados a enfrentar as piores coisas que a Igreja conheceu deste o seu início. Nesta luta eles melhoraram os conceitos teológicos. Neste combate árduo em defesa da fé, onde muitos foram perseguidos, exilados e até martirizados, eles formularam a fé que hoje seguimos.


  São Tomás de Aquinho: Nasceu na itália, e ficou conhecido até hoje como um dos pensadores mais importantes, anos depois ele acabou se tornando dominicano, abriu mão de todos seus bens materiais. Depois que eles vão para Alemanha, ele começa a escrever as suas obras. Ele seguia muito as idéias de Aristóteles, pregando constantemente a caridade e a bondade.
  Ele que apresentou a escolástica, que era a concordância da fé e da razão, um de seus principais conceitos era a confiança pelna no avanço da sociedade ocidental, e a importância da existência espiritual e intelectual.
  Algumas de suas obras: A suma teológica; De Virtutibus; O Ente e a Essência; Comentário às Sentenças; De aeternitate mundi; Comentários da Epístola de São Paulo; entre outros também importantes.


  Santo Agostinho: Foi um importante bispo, teólogo e filósofo, indo para Cartago, para completar sua educação, foi para um caminho duvidoso, adotando o Maniqueísmo, doutrina que da existência tanto ao bem como ao mal, ele abandonou de vez a pedagogia.
  No entanto ele abandona a filosofia maniqueísta e descobre o neoplatonismo, e começa a entender a verdadeira espiritualidade, aos poucos eles foi deixando de lado as luxúrias e se convrte para o cristianismo.Parte de sua obra se dedica às especulações filosóficas, com destaque para os diálogos.
  Santo agostinho falava sobre judeus em sua obra, considerando aqueles q se dispersavam como inimigos da igreja, alguns de seus argumentos foram, usados tanto para estimular o antisemitismo, como contra os próprios cristãos.



Texto - Filosofia Medieval

Nomes: Débora Weiss, Raiana Sobirai, Matheus Detoni e Andrew de Cézaro      
Turma: 27NP           
Data: 10/08/2015
Professor: Alexandre
Componente curricular: Filosofia



Filosofia Medieval
A filosofia medieval (século VIII ao século XIV), nesse período houve diversos pensadores, a principal característica desse período era o domínio da igreja romana sobre toda a Europa. Sua forma de domínio predominante era demonstrada através das cruzadas a Terra Santa, consagrando reis comandados por eles,  tornando a filosofia medieval importante, sendo lecionada nas escolas, ficando conhecida pelo nome de Escolástica.
Santo Agostinho e São Tomas Aquino:

Santo Agostinho (354 a 430, ensinou retórica nas cidades italianas de Roma e Milão) e São Tomás de Aquino (1227 á 1274, importante teólogo, filósofo e padre dominicano do século XIII), foram os maiores pensadores da Patrística e da Escolástica. Santo Agostinho seguiu os princípios da filosofia de Platão, já Santo Tomás de Aquino seguiu a de Aristóteles. Com isso, cada um em sua época, pode influenciar não só a religião católica como muitos pensadores cristãos que surgiram após eles.

Os dois filósofos tanto Santo Agostinho como Santo Tomás de Aquino afirmam que Deus, sendo eterno, transcendente, senhor da bondade e da sabedoria, nos criou e criou tudo o que conhecemos do nada. Para Santo Agostinho, as ideias estavam no Espírito de Deus. Santo Tomás de Aquino acrescenta a noção das pessoas em seus raciocínios. Dizia que Deus é a causa da nossa existência. Além disso, Deus está continuamente criando o mundo ao unir as pessoas para seguir novos objetos.
Entre suas características comuns destacam-se o fato de que  Nenhum deles colocava em dúvida a imortalidade da alma, em suas teorias eles retomam ao desprezo do mundo e fé, razão e revelação se os seus pontos principais.
Escolástica:

É uma corrente filosófica com um pensamento critico dominante no ensino nas universidades da Europa da Idade Média, dominou o pensamento cristão entre os séculos XI e XIV e teve como principal nome o teólogo e filósofo o italiano São Tomás de Aquino. Entre suas características mais marcantes destacamos a consciência da alienação, na doutrina das duas verdades; a negação da alienação na separação definitiva entre razão e fé, e na afirmação de que o real, em sua totalidade, natureza e história, é racional.
Como sistema filosófico, a escolástica tentou resolver, a partir das teorias religiosas, problemas como a relação entre fé e razão, desejo e pensamento; a oposição entre realismo e nominalismo; e a probabilidade da existência de Deus. Historicamente, no entanto a escolástica diz que a filosofia é, ao mesmo tempo, racional e religiosa, motivo pelo qual seu problema mais grave é o das relações entre a razão e a fé.
Patrística:
Foi à primeira filosofia cristã criada pelos escritores escolásticos da igreja católica. A patrística resultou do esforço feito pelos dois apóstolos intelectuais (São Paulo e São João) e pelos primeiros Padres da Igreja para conciliar a nova religião que era o Cristianismo, com o pensamento filosófico dos gregos e romanos, pois somente com essa conciliação seria possível convencer os pagãos da nova verdade e convertê-los a ela. 
A Patrística é basicamente, uma filosofia responsável pela evolução progressiva dos dogmas cristãos e pelo que se chama hoje de Tradição Católica, essa filosofia procurou conciliar as verdades da revelação bíblica com as construções do pensamento próprio da filosofia grega. 
Para impor as ideias cristãs, os padres da Igreja as transformaram em verdades reveladas por Deus. Por serem decretos divinos, seriam como dogmas ou leis. Dessa forma, o grande tema de toda a Filosofia patrística é o da possibilidade de conciliar razão e fé, e a esse respeito, havia três posições principais. Os que julgavam fé e razão irreconciliáveis e a fé superior à razão, os que julgavam fé e razão conciliáveis, mas subordinavam a razão à fé e os que julgavam razão e fé irreconciliáveis, mas afirmavam que cada uma delas tem seu campo próprio de conhecimento e não devem misturar-se, a razão se refere a tudo o que diz respeito à vida temporal dos homens no mundo, a fé com tudo o que se refere à salvação da alma e à vida eterna futura. 


Texto - Filosofia Medieval

Filosofia Medieval




Nomes: Fabricio de Araújo e Uilian Xarão
Componente: Filosofia e Sociologia






Bento Gonçalves/ Agosto de 2015

Filosofia Medieval

A filosofia medieval acontece durante o período do século VIII ao século XIV, uma característica marcante deste período era o domínio da Igreja Romana sobre a Europa, organizando cruzadas   à Terra Santa, sagrando e coroando reis. Outro fator importante foi que a Filosofia medieval passou a ser lecionada nas escolas, ficando conhecidas pelo nome de Escolástica, método de pensamento que dominou o ensino entre os anos de 1100 a 1500 d.C.

Período Patrístico
Este período é marcado como um dos primeiros estágios para o surgimento da filosofia medieval. Esta fase durou do século I d .C. a V d.C. as principais discussões filosóficas eram baseadas pela tentativa de apóstolos. 
João e Paulo foram os primeiros padres que tentaram explicar o cristianismo e criar uma ligação ao pensamento filosófico que ainda era marcado pela filosofia grega e romana. O filosofo Tertuliano falava que o conhecimento não era válido sem ter a influência o cristianismo e dos valores cristãos. Nomes que também se destacam são Justino Mártis, Gregório e Nissa, Basílio de Cesaréia e Orígens.

Estágios da filosofia medieval
A igreja Católica estabeleceu um monopólio gigantesco sobre o desenvolvimento social e intelectual. O domínio influenciou diretamente nas principais fases da filosofia medieval, tanto pelos que seguiam sua doutrina ou pelos que a contestavam.
Questões direcionadas a fé era a questão principal discutida, outros pontos de alto questionamento eram: a real, ou não, existência de Deus; o livre arbítrio; a individualização de substâncias divisíveis e a relação entre a fé e a razão.
Ela tentava explicar de uma forma lógica para a fé ser ligada à razão, tentando assim criar uma explicação para acontecimentos ou coisas. Os filósofos desta época criavam soluções para relacionar esses temas tão diferentes, desviando assim seus estudos nesta direção.
- A fé e a razão de Santo Agostino
O primeiro estágio da filosofia medieval foi marcado pelas ideias filosóficas de Santo Agostinho de Hipona (354 – 430 d.C.), teólogo e primeiro grande filósofo cristão.
Neste período a maioria  dos pensadores  defendiam que fé e razão não deveriam estar subordinadas uma a outra, e que o indivíduo não precisaria ter a sua religião relacionada a qualquer tipo de racionalidade.
Santo Agostinho foi relevante para esse período por tentar explicar racionalmente as suas crenças, com a tese de que todo homem possui uma consciência moral e livre arbítrio, e que todas as pessoas sabem diferenciar o certo e o errado e escolher o melhor caminho.
O filósofo cristão foi o primeiro a criar uma distinção entre fé e razão. Segundo seus escritos, as ideias filosóficas eram verdades reveladas por Deus, através da Bíblia, também conhecidas como dogmas. Dessa forma, o conhecimento cristão (a fé) tornava-se superior ao conhecimento racional – as verdades humanas. Ou seja, a fé em detrimento da razão.
As principais obras escritas de Santo Agostinho foram “Cidade de Deus” e Confissões”.
– A escolástica de Tomás de Aquino
A corrente Escolástica foi um dos estágios finais da filosofia medieval, com auge a partir do século XII d.C. Durante esse período que foram criadas as universidades e os centros de educação e ensino, com a distribuição sistemática do conhecimento.
Os pensadores desse período utilizavam os conhecimentos greco-romanos para explicar o cristianismo e a existência de Deus e da alma humana, principalmente através dos estudos e teorias dos filósofos Platão e Aristóteles. Esse período foi marcado pela crença de que a Igreja Católica era responsável por conduzir os seres humanos ao paraíso, ou a salvação.
Esse estágio da filosofia medieval se estabeleceu principalmente pela divergência entre os pensamentos dos teólogos, foi essa distinção de ideias que acabou criando o principal método da Escolástica, que se baseava em discutir questões filosóficas através da disputa dialética.
Como em um julgamento, alguém apresentava uma tese, que poderia ser defendida ou rebatida por ensinamentos platônicos, aristotélicos, teológicos ou tirados diretamente da Bíblia. Isso acontecia principalmente nas universidades, em que os estudantes passavam por avaliações orais com intermédio de um mestre.
O auge da corrente filosófica medieval se dá com a chegada às universidades das traduções de diversas versões da obra de Aristóteles, como um grande marco para o Ocidente.
O filósofo mais importante desse período foi São Tomás de Aquino, que formulou um sistema que conciliava fé e ciência com base no pensamento aristotélico, que colocava a razão e investigação como principal princípio intelectual. A realidade – e consequentemente a racionalidade – como fonte do conhecimento científico.
Sua principal obra, a “Suma Teológica” traz a filosofia cristã sob uma nova perspectiva, com a razão como peça principal na ordem do mundo. Diferente do pensamento de Santo Agostinho, embora subordinada à fé, a razão funciona por conta própria, seu conhecimento não depende de Deus ou da teologia, mas pode ser um instrumento de aproximação da divindade.
O movimento escolástico começa a perder destaque e marca o fim da filosofia medieval, com a chegada do período renascentista e criação da filosofia moderna, com pensadores como Galileu Galilei e Descartes.


Bibliografia








Texto - Filosofia Medieval

Trabalho
De
Sociologia e Filosofia





Alunas:Bruna Castro, Gabriele Rohden e Helen Calza.
Turma: 27NP

2015

O que é filosofia medieval, A filosofia medieval é teoricamente definida pela necessidade de falar sobre problemas filosóficos e integrar a doutrina do cristianismo com todo o conhecimento dos séculos. Vários pensadores deste período diziam e defendiam a opinião de que a fé não deveria ficar subordinada a razão. A Principal característica da filosofia medieval é a relação entre fé e razão. Um certo “conflito” inicia-se quando tentamos deixar de lado a fé que nos cega, implicando de forma racional alguns fenômenos. Outra característica que também é importante e muito polêmica é a existência e a natureza de Deus.
São Tomas de Aquino nasceu na Itália, realizou seus estudos no mosteiro da ordem de são Bento de Cassino, logo ao termino foi para universidade de Nápoles. No ano de 1244 decidiu seguir a vida de Dominicano onde abriu mão de seus bens materiais e seus títulos, estes contra a vontade de seus pais, Durante sua vida Tomas seguiu as idéias de Aristóteles pregando a esperança e a caridade. São Tomas de Aquino tem diversas obras, mas as principais são; “Scriptum super sententus”, “summa contra gentiles” e “suma theologian”.
Aurélio Agostinho, foi um importante bispo e teólogo, nasceu no norte da África, viveu em um mosteiro por algum tempo e em 395 veio a ser bispo. Agostinho levava a psicologia e os conhecimentos da natureza como filosofia, mas para ele não havia nada, mas importante que a fé em Deus. As principais obras de Agostinho são “Confissões (397-398)” “Da trindade (400-416)” “A cidade de Deus (413-426)” e retratações.
A Ecolástica se refere de certo modo as disciplinas de escolas medievais sua modalidade de pensamento era gramática, retórica e dialética, isso no trívio. No quadrívio: aritmética, geométrica, astronomia e música. A escolástica existiu do século IX até o final do século XVI. Se estendeu nas universidades, mas antes disso eram ensinamentos disseminados em catedrais e monastérios.
Patrísticas eram grandes homens da igreja, os padres. Eles que afirmavam a nona fé e seu conceito, são responsáveis pela tradição da igreja que habituamos nos dias de hoje. Considerava-se o período patrística os gigantes que combateram o iconoclasmo. Alguns deles defenderam a formularam a fé, a liturgia, a catequese, a moral, a disciplina, etc.



Vídeo - Filosofia Medieval

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Texto - Filosofia Medieval

Filosofia medieval

A História Medieval:

v É representada principalmente pela quebra dos padrões que existiam na Idade Antiga.
v Seu início foi caracterizado pela queda do Império Romano, em 476. A invasão dos povos bárbaros foi o que causou a fragmentação de um enorme império, alterando as relações políticas daí por diante.
v Na Idade Medieval a Igreja Católica aumenta expressivamente seu poder e capacidade de influência sobre a população. Interferindo nas Artes, na Arquitetura, na Política, na Cultura, na Filosofia, nas guerras, entre outras.
v Nesta época foram organizadas as Cruzadas. Que eram expedições militares dos cristões à Terra Santa com o intuito de libertar o povo que lá vivia.
v Essa época foi denominada como Idade das Trevas, pois se acreditava que o período representava uma imobilidade da humanidade, principalmente por estar situada entre dois períodos tão ricos culturalmente. Mas as pesquisas mostraram que o período é rico em cultura e tem muito a oferecer e esclarecer sobre a humanidade tanto quanto os outros.
v O fim da idade medieval se deu por vários fatores como: a ascensão das monarquias nacionais europeias, a recuperação demográfica após a Peste Negra, os descobrimentos marítimos, a redescoberta da cultura clássica e a contestação à Igreja Católica. Mas o que determinou o fim do período Medieval foi a queda de Constantinopla, em 1453.
Filosofia medieval
v A Filosofia medieval vai do século VIII ao século XIV.
v Filosofia medieval era lecionada nas escolas, ficando conhecida pelo nome de Escolástica
v Durante a Idade Média, aconteceu uma fusão entre as crenças religiosas e o conhecimento clássico. Assim, os filósofos medievais foram influenciados pelas obras de Aristóteles. 
v Os pensadores medievais acrescentaram um assunto em sua filosofia: os Problemas dos Universais, que diz respeito à ideia e sua relação com a realidade.
v Surge nesta época a teologia, que é a Filosofia cristã. Um dos temas mais discutidos por esse ramo da filosofia é a prova da existência de Deus e da alma. Era necessário comprovar a existência do criador e do espírito humano imortal.
v Entre os assuntos encontrados na Filosofia medieval estão a hierarquia entre os seres existentes (relação de domínio entre superiores e inferiores), domínio de papas e bispos sobre reis e barões, separação e diferença entre espírito e corpo, fé e razão, Deus e homem.
São Tomás de Aquino:
v Nasceu na Itália e ficou conhecido como um dos mais importantes pensadores cristãos e cultos existentes até os dias atuais;
v São Tomás era filho do Conde de Aquino;
v Realizou seus estudos no mosteiro da ordem de São Bento de Cassino e em seguida seguiu para a Universidade de Nápoles, quando tomou conhecimento do conjunto de produções literárias de Aristóteles.
v No ano de 1244 decidiu tornar-se um Dominicano, abdicando de todos os bens e títulos que possuía. No mesmo ano parte com seu mestre Alberto Magno, também dominicano, para Paris, onde passam a viver no convento Saint Jacques;
v Depois vão para Alemanha, onde havia sido fundado um “studium generale”. A estadia de quatro anos aí lhe permite exprimir por escrito suas primeiras obras;
v Entre os anos de 1259 e 1268 São Tomás estudou na Universidade da Cúria Papal, na Itália; após o término de seus estudos decidiu publicar suas anotações a respeito da Física, da Metafísica, da Ética e da Política defendida por Aristóteles; logo após dedicou-se a sua obra capital, “A Suma Teológica”;
v Foi para Paris, onde deu aulas na Unidade do Intelecto, a qual era a favor da existência individual da faculdade de pensar e do caráter essencial e exclusivo das pessoas;
v São Tomás acabou voltando para a Universidade de Nápoles, onde viveu seus últimos anos de vida;
v São Tomás enquanto vivo, sempre seguiu as ideias de Aristóteles e as renovou com a disposição habitual para a prática do bem; pregou constantemente a esperança e a caridade;
v Um dos seus feitos mais marcantes para o conjunto de ideias foi sua confiança de que o avanço da civilização possuía um significado real e que a existência espiritual e intelectual é extremamente preciosa neste sentido;
Santo Agostinho:
v Nasceu na cidade de Tagaste, na Numídia, no dia 13 de novembro de 354, e cresceu no norte da África;
v Foi um importante bispo, teólogo e filósofo, reconhecido pelos católicos como Doutor da Igreja;
v Ele era membro da burguesia, filho de Patrício, pagão convertido no momento da morte, e da devota cristã Mônica, de quem herdou preciosos ensinamentos religiosos;
v Antes de completar seus estudos Santo Agostinho, ingressou em um caminho moralmente duvidoso, adotando o Maniqueísmo (doutrina que dava existência concreta tanto ao bem quanto ao mal);
v  No ano de 386 ele abandou a filosofia maniqueísta e descobre o neoplatonismo, através do qual começa a compreender a verdadeira espiritualidade;
v Aos poucos ele deixa de lado a luxúria e inicia sua conversão ao Cristianismo;
v Santo Agostinho defendeu a superioridade da alma humana, ele dizia que a alma teria sido criada por Deus para reinar sobre o corpo, para dirigi-lo à prática do bem.
v  Segundo o filósofo, o homem é quem trilha a via do pecado e só consegue retornar aos caminhos de Deus e da salvação por meio de seu esforço pessoal e da graça divina. Sem a graça divina de Deus, o homem nada pode conseguir.
v Em seu livro Sobre o livre arbítrio ele tenta provar de forma filosófica que Deus não é o criador do mal. A visão que ele tem do mal, está baseada na teoria platônica, assim o mal não é um ser, mas sim a ausência de um outro ser, o bem.
v Agostinho morreu em 430, aos setenta e cinco anos, vítima da invasão de Hipona pelos vândalos;
v Sua ênfase maior foi sempre nas questões morais: o mal, a liberdade, a graça, a predestinação;
PATRÍSTICA
v Foi o período do pensamento cristão que se seguiu à época do novo testamento até ao começo da Escolástica;
v É o período da cultura cristã que representa o pensamento dos Padres da Igreja, que são os construtores da Teologia Católica, guias e mestres da doutrina cristã;
v A Patrística tem três períodos: antes de Agostinho, tempo de Agostinho e depois de Agostinho;
v No período antes de Agostinho, os padres defendiam o cristianismo contra o paganismo, os padres começam a defender a fé e deixar de lado a razão grega como mostrava a filosofia helenística;
v Temos três correntes filosóficas: platonismo judaico, platonismo cristão ou patrística e o platonismo pagão ou neoplatonismo.  O platonismo cristão defendia a fé como ponto essencial fundamental para a vivência da pessoa. Enquanto o platonismo judaico defendia a fé na realidade dos antepassados e a razão na realidade em que viviam, já o platonismo pagão, defendia somente a razão;
v Período de Agostinho houve um crescimento do pensamento que pelo fato de que tem a capacidade de fazer filosofia juntamente com a  fé.
v No período pós-Agostinho começou uma batalha muito forte na defesa da fé e da razão. Dizia-se precisamos crer para entender? É a primeira necessidade da fé para o conhecimento e a verdade religiosa e moral. Em segundo lugar, a necessidade de usar a razão para que a união à fé não seja cega e meramente passiva.
v Eles diziam que as verdades religiosas não podem ser compreendidas a não ser pela fé. O que existe na realidade é maior do que existe só no intelecto;
v A partir desse período, não aconteceu mais filosofia sem se pensar na religião e na fé do povo, o porquê as pessoas acreditavam em algo superior e a esse algo, prestavam culto;
A Escolástica
v A Escolástica representa o último período da história do pensamento cristão;
v Diversamente da patrística, cujo interesse é acima de tudo religioso e cuja glória é a elaboração da teologia autoritária católica, o interesse da escolástica é especulativo, e a sua glória é a elaboração da filosofia cristã. Tal elaboração era inteiramente racional, consciente e crítica. Tomás de Aquino foi quem levou a escolástica ao seu auge.
v A divisão da escolástica, distinguiremos em pré-tomista, com orientação agostiniana (IX- XIII); Tomás de Aquino, que foi o verdadeiro construtor da filosofia cristã (XIII); o período pós-tomista (XIV-XV), que representa a rápida decadência histórica da escolástica. Neste período, aconteceram grandes avanços na área filosófica, devido ao pensamento gnosiológico, místico, dialético, metafísico e moral.
v O método adotado pela Escolástica se traduz através do ensino, em que o mestre domina a palavra e no debate livre entre o professor e seu discípulo;
v A Escolástica foi profundamente influenciada pela Bíblia Sagrada, pelos filósofos da Antiguidade e também pelos Padres da Igreja, escritores do primeiro período do Cristianismo oficial, que detinham o domínio da fé e da santidade;

Jeniffer Rodrigues, Icriciane Alves da Rosa, Larissa B.Villa E Talia Silveira

24Tp                                        data:

Texto - Filosofia Medieval

Nome: Kauane, Laura, Shayanne
Turma: 26 T



Patrística
A matriz platônica de apoio à fé
Patrística é o conjunto de vários textos sobre a revelação e a fé cristãs. Uma das principais correntes da filosofia patrística buscou a conciliação entre o cristianismo e o pensamento pagão, seu principal expoente foi Agostinho.
Santo Agostinho
Aureliano Agostinho (354-430) despertou para a filosofia com a leitura de Cícero, orador e politico romano que se caracterizou por seu ecletismo, tendência filosófica que buscava um acordo entre os ensinamentos de distintas escolas.
Mais tarde, Agostinho passou a lecionar em Roma e posteriormente em Milão. Então cresceu e aprofundou-se nele uma grande crise existencial. Foi nesse período critico que se sentiu atraído pelas pregações de Santo Ambrósio, bispo de Milão. Pouco tempo depois se converteu ao cristianismo.
Superioridade da Alma
Agostinho argumenta em favor da supremacia do espirito sobre o corpo, para ele, a alma teria sido criada por Deus para reinar sobre o corpo, dirigindo-o para a pratica do bem.
O pescador, entretanto, utilizando-se do livre-arbítrio, costumaria inverter essa relação, fazendo o corpo assumir o governo da alma.
A verdadeira liberdade, para Agostinho, estaria na harmonia das ações humanas com a vontade de Deus e seria obtida pelo caminho que vai do mundo exterior dos sentidos ao mundo interior do espírito.
Liberdade e Pecado
Outro aspecto fundamental da filosofia agostiana de que a vontade não é uma função ligada ao intelecto, conforme diziam os gregos: ela é um impulso que nos inclina, desde nosso nascimento, às paixões pecaminosas.
A liberdade humana derivaria de uma vontade viciada que alimenta o pecado, não da razão que tende a discernir o que é bom do que é mau.
A vida neste mundo seduz por causa duma certa medida de beleza que lhe é própria, e da harmonia que tem todas as formosuras terrenas. Por todos esses motivos  e outros semelhantes, comete-se o pecado, porque, embora sejam bons, se abandonam outros melhores e mais elevados, ou seja, a Vós, meu Deus, à vossa verdade e à vossa lei.
Para Agostinho, o ser humano não pode ser autônomo, pois sempre estará inclinado ao mal e a praticar o pecado e somente com a graça divina ele poderá se salvar.
Precedência da fé
Agostinho também discutiu a diferença entre fé cristã e razão, afirmando que a fé nos faz crer em coisas que nem sempre entendemos pela razão, dizia ser necessário crer para compreender, pois a fé ilumina os caminhos da razão, e a compreensão nos afirma a crença posteriormente. Isso significa para Agostinho, que a fé revela verdades ao ser humano de forma direta e intuitiva. Depois vem a razão, desenvolvendo e esclarecendo aquilo que a fé já antecipou. Há para ele uma precedência da fé sobre a razão.
Influência Helenística
O pensamento agostiano reflete sua trajetória intelectual anterior à conversão ao catolicismo, quando sofreu a influência do pensamento helenístico.
Do maniqueísmo, o filosófico herdou uma concepção dualista no âmbito moral, a luz e as trevas, a alma e o corpo. Nesse sentido, dizia que o ser humano tem uma inclinação natural para o mal, para os vícios, para o pecado.
Considerando o mal como o afastamento de Deus, defendia a necessidade de uma intensa educação religiosa, com a finalidade de reduzir essa distância.
Do ceticismo a permanente desconfiança nos dados dos sentidos, no conhecimento sensorial, que nos apresenta uma multidão de seres mutáveis, flutuantes e transitórios.
Do platonismo, Agostinho assimilou a concepção de que a verdade deveria ser buscada intelectualmente no “mundo das ideias”. Por isso defendeu a via do autoconhecimento, como instrumento legitimo par a busca da verdade.
Da mesma forma que os olhos do corpo necessitam da luz do sol para enxergar os objetos os objetos do mundo sensível, para ele, os “olhos da alma” necessitam da luz divina para visualizar as verdades eternas da sabedoria.
Escolástica
Voltando até o contexto histórico, no século VIII, Carlos Magno organizou o ensino e fundou escolas ligadas às instituições católicas. Com isso, a cultura greco-romana voltou a ser mais divulgada. Era o período da renascença carolíngia.
Adotou-se essas escolas a educação romana como modelo. Começaram a ser ensinadas matérias como o trivium (gramatica, retorica e dialética) e o quadrivium (geometria, aritmética, astronomia e música). Todas elas estavam submetidas à teologia.
Com esse ambiente cultural desenvolveu-se uma produção filosófico-teológica denominada escolástica.
A escolástica não abandonou, em um primeiro momento, a filosofia platônica. Mas, a partir do século XIII, o aristotelismo penetrou de forma profunda no pensamento escolástico, marcando-o definitivamente. Se deveu à descoberta de obras de Aristóteles à produção para o latim de algumas delas, diretamente do grego.
Relação entre a fé e a razão
A busca de harmonização entre a fé cristã e a razão manteve-se como problema. A escolástica pode ser dividida em duas fases:
1.      (do século IX ao fim do século XII)- Confiança na perfeita harmonia entre fé e razão.
2.     (do século XIII ao principio do século XIV)- Elaboração de grandes sistemas filosóficos, merecendo destaque as obras de Tomás de Aquino. Nessa fase, considera-se  a harmonização entre fé e razão obtida.

Estudo da Lógica
A escolástica promoveu significativos avanços no estudo da lógica. Um dos filósofos que mais contribui nesse período foi o romano Boécio. Ele aperfeiçoou o quadrado lógico, foi o primeiro a introduzir a questão dos universais, longamente discutido durante todo o período da escolástica.

Questão dos universais
Esse método privilegiava o estudo da linguagem para depois passar ao exame das coisas. Desse modo, era inevitável que, em algum momento, alguém levantasse a seguinte pergunta: qual a relação entre as palavras e as coisas?
Trata-se da discussão sobre a existência ou não das ideias gerais, os chamados termos universais debate envolveu problemas linguísticos, gnosiológicos e metafísicos, também teológicos, dando origem e duas posições antagônicas, o realismo e o nominalismo.
Realismo
Os adeptos do realismo sustentavam a tese de que os universais existem de fato, por exemplo, a bondade e a beleza são modelos ou moldes a partir dos quais se criam as coisas boas e as coisas belas. Os termos universais seriam entidades metafisicas separadas das coisas individuais.
Essa posição foi defendida por Santo Anselmo e o filósofo e bispo francês Guilherme de Champeaux entre o universo das coisas e o universo dos nomes há uma analogia tal que, quanto mais “universal” for o termo gramatical, maior será seu grau de participação na perfeição original da ideia.
Na mesma linha de raciocínio de Platão, a universal brancura seria mais perfeito do que qualquer coisa branca existente
Nominalismo
Os defensores do nominalismo sustentava a tese de que os termos universais não existem em si, pois são somente palavras. O que são apenas os seres singulares, e o universal não passam de um nome.
Realismo Moderado
Entre essas duas posições contrarias surgiu uma terceira, o realismo moderado, sustentado por Pedro Abelardo. De acordo com Abelardo esses conceitos não seriam nem entidades metafisicas, nem palavras vazias,  mas discursos mentais, categorias logico-linguísticas que fazem a mediação, a ligação entre o mundo do pensamento e o mundo do ser.
A filosofia de Tomás de Aquino teve o objetivo claro de não contrariar a fé, empenhando-se em organizar um conjunto de argumentos e defender as revelações do cristianismo. Ele reviveu o pensamento aristotélico em busca de argumentos que explicassem os aspectos da fé cristã, fez da filosofia de Aristóteles a solução dos problemas teológicos que enfrentava.
Princípios básicos
Enfatizou a importância da realidade sensorial ressaltando princípios dentre os quais se destacam:
·        Princípio da não contradição- não existe nada que possa ser e não ser ao mesmo tempo e sob o mesmo ponto de vista
·        Princípio da substância- na existência dos seres podemos distinguir a substância ( a essência propriamente dita) do acidente (a qualidade não essencial)
·        Princípio da causa eficiente- todos os seres que captamos pelos sentidos são seres contingentes, não possuem em si próprios a causa de suas existências, para existir depende de outro ser chamado de ser necessário.
·        Principio de finalidade- em todo ser contingente possui uma causa final “razão do ser”
·        Principio do ato da potência-  todo ser contingente possui duas dimensões: o ato e a potencia. O ato representa a existência atual do ser. A potencia representa a capacidade real do ser, é a passagem da potencia para o ato que explica toda e qualquer mudança.

Ser e essência
A distinção do ser e a essência, o que implicou a divisão da metafisica em duas partes: a do ser em geral e a do ser pleno, que é Deus.
Provas da existência de Deus
Aquino propõe cinco vias como provas, fundamentadas na existência do mundo. A ideia básica é a de que, existe o efeito (o mundo), existe a causa (Deus).
·        O primeiro motor- tudo aquilo que se move é movido por outro ser. Esse outro ser, para se mover necessita também de outro ser para se mover e assim sucessivamente. Logo, é necessário chegar a um primeiro ser movente que não seja movido por nenhum outro. Esse ser é Deus.
·        A causa eficiente- todas as coisas existentes no mundo não possuem em si a causa eficiente de suas existências. Afirma ser impossível remontar indefinidamente à procura das causas eficientes. Logo, é necessário admitir a existência de uma primeira causa eficiente. Essa causa primeira é Deus.
·        Ser necessário e ser contingente- (3ª prova), afirma que todo ser contingente pode deixar de existir. Se todas as coisas que existem podem deixar de ser, então em algum momento nada existiu. Mas se assim fosse, também agora nada existiria, pois aquilo que não existe somente começa a existir em função de algo que já existia. Então é preciso admitir que há um ser que sempre existiu. Esse ser necessário é Deus.
·        Os graus de perfeição- (4ª prova) em relação à qualidade de todas as coisas existentes, pode-se afirmar que há graus diversos de perfeição. Assim estabelecemos que tal coisa é melhor que outras. Se uma coisa possui “mais” ou “menos” isso supõe que deva existir um ser com o máximo dessa qualidade, ao nível da perfeição. Devemos admitir que existisse um ser com o máximo de tudo. Esse ser é Deus.

·        A finalidade do ser- (5ª prova) todas as coisas brutas, que não possuem inteligência própria, existem na natureza cumprindo uma função. Devemos admitir que existe algum ser inteligente que dirige todas as coisas da natureza para que cumpram seu objetivo. Esse ser é Deus.