Filosofia Medieval
A
filosofia medieval aconteceu na Europa na Idade Média entre os séculos VIII ao
século XIV. Para fazer alusão a época em que ela aconteceu. Uma
grande característica deste período é a
interferência da Igreja Católica em
todas as áreas do conhecimento, os
temas religiosos predominaram no campo filosófico e por esse motivo tornou-se
comum encontrarmos tanto temas religiosos como os próprios membros da igreja
fazendo parte dos filósofos que vieram a dar vida a este momento da história da filosofia
Durantes esses anos, houve
diversos pensadores árabes, europeus e judeus. Uma das características deste
período era o domínio da Igreja Romana sobre a Europa,
organizando Cruzadas à
Terra Santa, sagrando e coroando reis. Outro fator importante foi que a
Filosofia medieval passou a ser lecionada nas escolas, ficando conhecida
pelo nome de Escolástica, método de pensamento que dominou o ensino entre os
anos de 1100 a 1500 d.C.
Durantes
esses anos, houve diversos pensadores árabes, europeus e judeus, uma das
características deste período era o domínio da Igreja Romana sobre a Europa,
organizando Cruzadas à Terra Santa, sagrando e
coroando reis.
Outro
fator importante foi que a Filosofia medieval passou a ser lecionada nas
escolas, ficando conhecida
pelo nome de Escolástica, método de pensamento que dominou o ensino entre os
anos de 1100 a 1500 d.C. por
isso de chamar de medieval, para fazer alusão a época em que ela aconteceu. Uma
grande característica deste
período é a interferência da Igreja
Católica em todas as áreas do conhecimento,
os temas religiosos predominaram no campo filosófico e por esse motivo
tornou-se comum encontrarmos tanto temas religiosos como os próprios membros da
igreja fazendo parte dos filósofos que vieram a dar vida a este momento da história da filosofia
Escolástica e PatrísticaA filosofia medieval tratava da problemática
entre a razão Natural e a Fé Cristã, havendo a necessidade de conceituar e
esclarecer a diferença O início do renascimento foram desenvolvidas duas
correntes filosóficas distintas: A filosofia patrística e a filosofia
escolástica, ambas possuíam concepções religiosas porém com diferentes abordagens.
Filosofia Patrística do século I ao VII: A filosofia desenvolvida nessa época
teve como objetivo consolidar o papel da igreja e propagar os ideais do
cristianismo. Baseadas nas Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São João, a
escola patrística intercedeu a favor da igreja e propagou diversos conceitos
cristãos como o pecado original, a criação do mundo por Deus, ressureição de
juízo final. "A patrística auxilia a exposição racional da
doutrina religiosa, preocupando-se principalmente com a relação entre fé e
ciência, com a vida moral, com a natureza de Deus e da alma."
Surgindo como
forma de evitar heresias, essa forma de combater as religiões pagãs fez com que
os padres tivessem que buscar argumentação nos fundamentos filosóficos gregos
extraindo dela argumentação que justificasse a interpretação pagã da nova
religião/ filosofia.
A patrística
auxilia a exposição racional da doutrina religiosa, preocupando-se
principalmente com a relação entre fé e ciência, com a vida moral, com a
natureza de Deus e da alma.
Filosofia da
Escolástica (séc. IX ao séc. XV): A primeira surgiu num contexto em que a
cultura pagã foi aceita e o ensino da Idade Média, nesse período ocorreu uma
retomada de muitos princípios filosóficos gregos. A grande preocupação da
igreja era aliar a razão e a ciência aos ideais da igreja católica. Nesse
contexto, surgiu a teologia que foi uma ciência que buscava explicar
racionalmente a existência de Deus, da alma, do céu e inferno e as relações
entre homem, razão e fé.
A escolástica era um tipo de vida intelectual
e educativa que predominou entre os séculos XI e XV, contribuindo para o
estabelecimento das universidades. Produziu um acervo literário extensivo.
Tinha como premissa justificar a fé a partir da razão, revigorando a
religiosidade exaltando a Igreja através dos argumentos intelectuais.
São
Tomas de Aquino
Uma das maiores figuras da
teologia católica São Tomás de Aquino
nasceu na Itália, próximo a Roccasecca, na Itália, mais precisamente perto de
Aquino (comuna italiana da região do Lácio), e
ficou conhecido
como um dos mais importantes pensadores cristãos e cultos existentes até os
dias atuais.
São Tomás era filho do Conde
de Aquino, realizou seus estudos no
mosteiro da ordem de São Bento de Cassino e em seguida seguiu para a
Universidade de Nápoles, quando tomou conhecimento do conjunto de produções
literárias de um filósofo grego de nome Aristóteles.
Diante da oposição familiar,
principalmente da mãe condessa, Tomás chegou a viajar às escondidas para Roma
com dezenove anos, para um mosteiro dominicano. No entanto, ao ser enviado a
Paris, foi preso pelos irmãos servidores do Império. Levado ao lar paterno,
ficou, ordenado pela mãe, um tempo detido. Tudo isto com a finalidade de
fazê-lo desistir da vocação, mas nada adiantou.
Livre e obediente à voz do
Senhor, prosseguiu nos estudos sendo discípulo do mestre Alberto Magno. A vida
de Santo Tomás de Aquino foi tomada por uma forte espiritualidade eucarística,
na arte de pesquisar, elaborar, aprender e ensinar pela Filosofia e Teologia os
Mistérios do Amor de Deus.
Pregador oficial, professor
e consultor da Ordem, Santo Tomás escreveu, dentre tantas obras, a Suma
Teológica e a Suma contra os gentios. Chamado “Doutor Angélico”, Tomás faleceu
em 1274, deixando para a Igreja o testemunho e, praticamente, a síntese do
pensamento católico
Principais
obras:
·
Scriptum super sententiis;
·
Summa contra gentiles (Suma contra os
gentios);
·
Summa theologiae (Suma Teológica);
·
De Virtutibus;
·
Comentários ao Evangelho de São João;
·
Comentários da Epístola de São Paulo;
·
De unitate intellectus;
·
De aeternitate mundi;
·
Quaestiones Disputatae;
·
Quaestiones Quodlibetales;
·
Exposição sobre o Credo;
·
O Ente e a Essência (1248-1252).
Santo
Agostinho
Aurélio Agostinho destaca-se
entre os Padres como Tomás de Aquino se
destaca entre os Escolásticos. E
como Tomás de Aquino se inspira na filosofia de Aristóteles, e
será o maior vulto da filosofia metafísica cristã, Agostinho inspira-se em Platão, ou
melhor, no neoplatonismo. Agostinho, pela profundidade do seu sentir e pelo seu
gênio compreensivo, fundiu em si mesmo o caráter especulativo da patrística
grega com o caráter prático da patrística latina, ainda que os problemas que
fundamentalmente o preocupam sejam sempre os problemas práticos e morais: o
mal, a liberdade, a graça, a predestinação.
Dada,
porém, a mentalidade agostiniana, em que a filosofia e a teologia andam juntas,
compreende-se que interessam à filosofia também as obras teológicas e
religiosas, especialmente: Da Verdadeira Religião, As Confissões, A Cidade
de Deus, Da Trindade, Da Mentira. Santo Agostinho influenciou também na
Gnosiologia, metafísica, na moral no mal e na História.